Ed Sheeran no Coachella: O Pub Que Virou Palco

Ed Sheeran Reinventa o Palco com Experiência Imersiva no Coachella

O festival Coachella é conhecido por sua ousadia e inovação. Em 2025, quem roubou a cena foi Ed Sheeran. Em vez de subir ao palco convencional, o cantor britânico decidiu transformar sua apresentação em uma verdadeira imersão cultural.

Ed Sheeran no Coachella recriou um pub britânico no meio do deserto da Califórnia. Sim, um pub completo: com balcão, luz âmbar, chope artesanal e uma banda tocando nos cantos. Foi mais que um show — foi uma homenagem sensorial às raízes britânicas e um marco na história das apresentações ao vivo.

Nesta matéria, mergulhamos nesse universo inusitado. Do conceito ao impacto visual, das músicas inéditas aos momentos virais, tudo o que você precisa saber sobre a performance mais autêntica do Coachella 2025.


O Conceito do Pub Temático: Tradição Britânica Sob os Holofotes

Logo ao entrar na estrutura montada especialmente para a performance de Ed Sheeran no Coachella, os fãs eram transportados diretamente para um pub londrino. A ambientação era impecável: sofás de couro escuro, quadros vintage nas paredes, piso de madeira e um leve aroma de cerveja e história.

Batizado de The Thinking Pint (A Caneca Pensante), o espaço foi construído para oferecer ao público mais do que música. Nele, os espectadores podiam pedir fish and chips, experimentar uma ale produzida especialmente para o evento, e até escrever recados em porta-copos, que depois foram autografados por Sheeran.

O conceito por trás do pub era claro: criar intimidade. Trazer o grande astro para perto da plateia em um ambiente aconchegante, que remetesse às origens e à simplicidade da vida britânica. Foi uma jogada genial, que emocionou até os frequentadores mais habituais de festivais.


As Músicas Apresentadas: Novidades e Interações Inéditas

O repertório de Ed Sheeran no Coachella passeou entre o novo e o clássico, com surpresas que mantiveram a plateia completamente envolvida. A abertura foi com uma versão acústica de Castle on the Hill, tocada ao lado da lareira falsa do pub. Logo depois, vieram as inéditas Pints of Memories e London Skies, faixas que farão parte de seu próximo álbum.

Entre uma música e outra, Sheeran conversava com o público como se estivesse em um pub de verdade. Contou histórias, respondeu perguntas e até pediu uma cerveja enquanto tocava. Em um dos momentos mais marcantes, cantou Perfect sob uma iluminação que simulava o pôr do sol sobre uma rua londrina chuvosa.

Além disso, o artista reimaginou faixas antigas como Shape of You e Thinking Out Loud com arranjos de banjo e violino ao vivo, dando um tom folk que combinava com a proposta rústica do cenário. O show foi, ao mesmo tempo, nostálgico e inovador.


Participações Especiais: Surpresas que Agitaram o Pub no Deserto

Se o ambiente já era mágico, as participações especiais elevaram a experiência a outro patamar. Durante o segundo ato do show, a cantora Florence Welch, da banda Florence + The Machine, apareceu entre os “clientes do pub” e foi chamada ao palco por Sheeran.

Juntos, cantaram Shake It Out e uma versão emocionante de Photograph, transformando o momento em um dos mais compartilhados do festival. A química entre os dois artistas foi natural, quase como se fossem amigos se divertindo em um karaokê sofisticado.

Outro convidado de peso foi Sam Smith, que dividiu vocais com Ed em Stay With Me e depois cantou backing vocal em Afterglow. O público foi à loucura, aplaudindo de pé a cada aparição.

Esses momentos colaborativos mostraram como Sheeran domina a arte de transformar um show solo em uma celebração coletiva — algo raro em tempos de apresentações robotizadas.


Conexão com a Cultura Britânica: Entre a Nostalgia e a Identidade Artística

Mais do que música, o que Ed Sheeran no Coachella apresentou foi uma carta de amor à sua terra natal. A ambientação do pub resgatava memórias comuns a muitos britânicos: o cheiro de cerveja, o calor das conversas informais, o som de risadas acompanhadas por um piano velho.

Cada detalhe foi pensado para provocar uma sensação de pertencimento. Até os letreiros eram escritos com gírias do Reino Unido. O artista usava uma jaqueta jeans com o brasão da sua cidade natal, Framlingham, e falava com sotaque carregado, sem filtro — o que o tornou ainda mais autêntico e carismático.

A proposta era clara: mostrar que, mesmo diante de um dos maiores palcos do mundo, ele não se desconecta de suas origens. E mais: ele as transforma em arte. Em um mundo pop cada vez mais globalizado, esse gesto foi um respiro de identidade.


Impacto Visual e Nas Redes: O Pub Mais Instagramável do Ano

Além de musicalmente impactante, o cenário criado por Ed Sheeran no Coachella foi uma obra de arte visual. Influenciadores, fotógrafos e fãs formaram filas para tirar fotos ao lado das placas vintage, dos pôsteres de shows fictícios e da icônica porta vermelha do The Thinking Pint.

No TikTok, vídeos do pub superaram 100 milhões de visualizações em dois dias. Hashtags como #EdSheeranPub, #Coachella2025 e #BritishVibes ficaram entre os trending topics globais. O Instagram foi inundado por carrosséis de fotos que exaltavam a riqueza dos detalhes e a atmosfera mágica do espaço.

Inclusive, uma réplica do pub será montada temporariamente em Londres e Nova York como parte da divulgação do novo álbum do cantor, permitindo que mais fãs vivenciem essa experiência sensorial.

O impacto foi tamanho que até marcas de bebidas e franquias de restaurantes demonstraram interesse em parcerias para transformar o conceito do pub em algo fixo.


Ed Sheeran Transforma Show em Evento Cultural com Alma Britânica

A apresentação de Ed Sheeran no Coachella não foi apenas mais um show. Foi um evento cultural, um manifesto emocional e um experimento artístico bem-sucedido. Ao recriar um pub britânico em pleno deserto californiano, Sheeran mostrou que é possível unir música, identidade e imersão em um só espetáculo.

Ele não apenas cantou — ele contou uma história. Ele não apenas se apresentou — ele convidou o público a fazer parte de um universo íntimo e acolhedor. Esse tipo de performance redefine o que esperamos de grandes festivais. É sobre sentir, lembrar e viver algo único.

Sem dúvida, Ed Sheeran firmou ainda mais seu nome entre os grandes artistas que sabem, com maestria, transformar a música em experiência.

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